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Em dia de Brasil-Portugal, a notícia não podia ser mais animadora para Carlos Queiroz: a "sua" selecção nacional está num honroso 4.º lugar do Grupo 1 de apuramento para o Mundial, ao passo que Teixeira dos Santos está em último entre os ministros de Finanças da Europa, em risco de descer de divisão e ser despromovido ao Ministério da Cultura. Em tempos de avaliações, o "Financial Times" meteu-se a avaliar a acção de 19 ministros de países da UE e descobriu o que os portugueses há muito tinham descoberto à própria custa, que o nosso (ou lá de quem ele é) é o pior de todos. Teixeira dos Santos perdeu a totalidade dos jogos (Carlos Queiroz, ao menos, só perdeu um): o do desempenho político e macroeconómico, onde levou goleadas até dos países com economias em recessão, e o do equilíbrio orçamental e estabilidade do sistema financeiro. Ficamos agora à espera da campeonato dos governadores dos bancos centrais, na certeza de que, se entre os "objectivos individuais" a considerar estiverem remunerações e mordomias auto-atribuídas, o título europeu (ou até o mundial) não escapa a Vítor Constâncio.
JN -20.11.2008