Que se lixe a troika

via Adriano Campos

"Os factos da dívida portuguesa são avassaladores: a dívida privada é maior do que a pública, a dívida soberana não estrangularia o orçamento se os juros não fossem exorbitantes, e os principais credores, a finança, o FMI e o BCE, são os beneficiários desta crise da dívida. Com a usura, a dívida torna-se insutentável: a atual pública requer uma amortização de 22,7 biliões de euros em 2012 e de 134,5 biliões até 2023, sem considerar nenhum novo empréstimo. Tal nível de amortização exigiria pagamentos muitos superiores aos impactos da austeridade que, em 2012, já dencadeia a maior recessão registada na história moderna portuguesa. A dívida é impagável.

A Dividadura: Portugal na crise do euro - pág. 208

via Adriano Campos

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