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 O maratonista do Trofense

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Devezas
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MensagemAssunto: O maratonista do Trofense   O maratonista do Trofense EmptyQui Jan 08, 2009 5:44 pm

Será que o clube não tem dinheiro para pagar o passe de autocarro ao homem?


Será que manter o estádio limpo é o menos?




O maratonista do Trofense
A história de... Francisco Machado (Ivo), funcionário do Trofense


No Trofense, é o homem dos sete ofícios. Mora em Santo Tirso, trabalha na Trofa, o dinheiro não chega para viajar nos transportes públicos, por isso, faz 44 quilómetros diários a pé.É como se fizesse a maratona. Francisco Machado, conhecido por Ivo, funcionário do Trofense há 30 anos, clube da Liga Sagres, faz 44 quilómetros diários a pé. Não anda de transporte público, porque as parcas possibilidades económicas não lhe permitem tamanho luxo. Vive em Roriz, freguesia de Santo Tirso, trabalha na Trofa, a 22 quilómetros, percurso feito a pé ao longo de três horas e meia. "Acordo às 6.30 horas para estar às 10 horas no treino", explica, ao JN, com muito orgulho na voz. À noite, faz o caminho inverso, "mas sempre pela via rápida, porque é mais perto". Chega a casa às 21.30 horas.No clube, é o homem dos sete ofícios. Limpa as bancadas, zela pela manutenção das instalações e ajuda o roupeiro. Está no Trofense desde os 14 anos, viveu todas as subidas desde os distritais até ao principal escalão do futebol português. Lembra-se dos jogos mais marcantes, dos momentos gloriosos e dos golos emocionantes. "No domingo, ajoelhei- -me quando o Reguila marcou o golo ao Benfica e gritei de alegria", diz Ivo, 44 anos, muitas recordações e algumas dores musculares de quem faz sacrifícios para ir trabalhar: "Ando a pé há muitos anos, desde os tempos em que corri atletismo pelo Ginásio da Trofa e era o campeão do último lugar".Os jogos à noite são os mais dramáticos para este zeloso funcionário, sobretudo quando o frio invernal cobre a estrada. "Depois do jogo com o Guimarães, cheguei a casa às quatro da manhã. Às vezes, tenho de parar pelo caminho para repor as energias", diz muito timidamente, alegrando-se por ser um homem saudável: "À custa destas caminhadas, não tenho colesterol". Ivo só vai ao Dragão, no domingo, se lhe oferecerem um bilhete para o jogo, mas garante que irá a pé até ao recinto do F. C. Porto para ver mais uma vitória do seu Trofense. São mais de 30 quilómetros. "Acordo de manhã cedo para ir almoçar ao Porto. Vamos ganhar por 1-0, com um golo do Reguila".Homem de convicções, ciente de que a equipa ainda respira intranquilidade na Liga, promete ir "a Fátima a pé se o clube ficar na 1.ª Divisão". Para quem faz 44 quilómetros diários, à custa da sola dos sapatos, a tarefa não será muito complicada. À margem do futebol, gosta de cantar música popular, sobretudo as canções de Dino Meira. Ivo é um exemplo de dedicação, amor e sacrifício.
NORBERTO A. LOPES
JN - 08-01-2009
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