Irritação com Olegário tem seis anos

Irritação com Olegário tem seis anos


A irritação dos encarnados com Olegário Benquerença, árbitro do jogo de Guimarães, teve início em 2004/05 após um Benfica-FC Porto [0-1].

Tanto Vieira como José Veiga, na altura administrador da SAD, foram duros com o árbitro de Leiria que, num jogo que terminou com as expulsões de Pepe e Nuno Gomes deixou por marcar uma grande penalidade de Seitaridis [agarrou Karadas] e que não validou um golo do Benfica, depois de a bola ter entrado na baliza de Vitor Baía.

Veiga usou a expressão “roubo” e falou no “apito azulado”, enquanto Vieira foi mais longe: “Fomos espoliados no nosso estádio. Esteja muito atento [dirigindo-se a Hermínio Loureiro, então secretário de Estado do Desporto] porque gente cega não continuaremos a permitir.”

No clássico da época passada, realizado a 2 de maio, na penúltima ronda da Liga, ambos os clubes queixaram-se do trabalho de Olegário e Jesus disse mesmo, no final, que “não foi uma boa arbitragem para qualquer dos clubes”, tendo chamado a atenção para o excesso de amarelos mostrados aos benfiquistas.

Do mesmo se queixou, agora, em Guimarães, tendo, então, recebido o apoio de Vieira e Rui Costa. O diretor-desportivo falou em “quatro lances que influenciaram o resultado”, reclamando dois penáltis por marcar e dois foras-de-jogo mal assinalados, enquanto o líder do clube prometeu mais: “Vamos até às últimas consequências”.