eua - os maiores terroristas

via Occupy Wall St.

via Lawless Press

Se há estado no mundo onde a separação de sexos é estritamente levado à letra, esse é a Arábia Saudita. De tal modo que as consequências se fazem sentir na própria economia, dizem os especialistas. Mas agora são as próprias mulheres sauditas que querem alterar as regras do jogo, ainda que forma muito própria: criando cidades só para mulheres.

Num país onde as mulheres só muito dificilmente têm acesso ao chamado mercado de trabalho e estão proibidas de conduzir, onde poucos são os patrões que aceitam mulheres e homens no mesmo local de trabalho e onde vigora a Sharia (direito islâmico), são elas agora que teimam em remar contra a maré.

Notícia do The Guardian diz-nos que um grupo de empresárias sauditas tiveram a ideia de criar cidades, onde só as mulheres possam trabalhar e que o primeiro projeto já está em curso, e com a bênção das conservadoras autoridades do país. Outros quatro devem seguir-se.

O governo pretende promover a inserção da mulher no trabalho e o projeto da cidade de Hofuf, no leste do país, deve entrar em funcionamento no próximo ano. «Estou certo de que as mulheres podem revelar a sua produtividade em diversas atividades e até brilhar naqueles em que possam aplicar os seus conhecimentos e talentos», reconheceu o xeque Saleh al-Rachid, vice-presidente da Modon – a Autoridade Saudita da Propriedade Industrial, citado pela spiegel.online.

O projeto de Hofuf deve proporcionar trabalho a cinco mil mulheres, as quais, segundo o diário britânico, vão trabalhar em fábricas de têxteis, produtos farmacêuticos e géneros alimentícios. Estes projetos serão igualmente dirigidos por mulheres, num ambiente que «respeitará a esfera privada em conformidade com as regras do islão».
Por Martins Morim

via http://www.abola.pt

Um navio lança-mísseis da Marinha norte-americana colidiu neste domingo com um petroleiro japonês perto do estreito de Ormuz. As autoridades garantem que o acidente não fez vítimas.

O USS Porter colidiu com o petroleiro japonês M/V Otowasan no domingo de madrugada (22h de sábado, hora de Lisboa), informou a Marinha norte-americana. As autoridades não deram detalhes sobre a colisão, dizendo apenas que o acidente não está relacionado com qualquer operação de combate.

Já foi aberto um inquérito para apurar as causas do acidente e está a decorrer uma avaliação do estado do USS Porter, navio que está destacado em operações de segurança marítima. Mas, segundo as primeiras informações, o navio “tem capacidade para continuar a operar sozinho”, disseram as autoridades citadas pela CNN.

via http://www.publico.pt

Quase 40 anos depois
EUA vão limpar zonas vietnamitas contaminadas pelo Agente Laranja


O Agente Laranja pode (que eufemismo hipócrita) ser a causa
para graves problemas de saúde que milhares de vietnamitas contrairam

Os EUA e o Vietname vão limpar algumas zonas contaminadas pelo Agente Laranja no país asiático. A mistura de dois pesticidas foi espalhada por aviões da Força Aérea norte-americana nas florestas vietnamitas durante a guerra que os opôs. Suspeita-se que o agente seja a causa de muitos problemas de saúde que ainda hoje afetam os vietnamitas.

Décadas depois da guerra que opôs os EUA ao Vietname, os governos dos dois países vão limpar algumas zonas vietnamitas contaminadas pelo Agente Laranja. O temível agente era uma mistura de dois herbicidas - que adotava a cor laranja - espalhada pela selva vietnamita durante a missão "Operation Ranch Hand" pelos aviões da Força Aérea norte-americana.

O objetivo dos norte-americanos era colocar em fuga os comunistas do Viet Cong e, para isso, espalharam cerca de 80 milhões de litros de Agente Laranja. Ainda que não esteja totalmente comprovado, a mistura, para além de afetar a vegetação da selva, foi a responsável por inúmeros problemas de saúde que afetaram os residentes da zona e as crianças que viriam a nascer.

Washington tem reservas sobre a relação entre a exposição ao agente e problemas de saúde. Ainda assim, o governo de Hanói chama a atenção para os três milhões de vietnamitas que estiveram em contato com mistura e a os cerca de um milhão que ainda hoje sofrem de vários problemas de saúde devido ao agente.

Entre as consequências para a saúde humana do Agente Laranja, os vietnamitas contam vários tipos de cancro, doenças mentais e mal-formações depois de ingerirem alimentos contaminados. Agora, os dois países uniram esforços e tentam solucionar o problema. Ainda que para alguns seja tarde de mais, o embaixador norte-americano no Vietname, David Shear , considera o acordo uma "missão histórica".

Na terça-feira, os países concordaram em começar esta missão de 34 milhões de euros. Vão recorrer a tecnologia que aquece o solo o suficiente para dividir o agente ainda existente em compostos mais pequenos.

via http://www.jn.pt

via Anarchadia